A gestão centralizada, entrega imediata de conteúdos e capacidade de segmentação – bem como a aptidão das gerações mais jovens para o digital – estão a levar a uma crescente adoção de soluções de digital signage por parte das universidades para impulsionar o envolvimento dos alunos, optimizar a gestão de espaços e maximizar a eficácia da comunicação
Com o crescente protagonismo da comunicação digital, o digital signage apresenta-se como solução ideal para comunicar de forma dinâmica em espaços físicos. Não é, assim, surpreendente que cada vez mais instituições de ensino superior estejam a adotar estas tecnologias para comunicar com os seus alunos dentro das instalações – de tal modo que muitos dos casos de estudo disponíveis nos EUA já envolvem universidades comunitárias, instituições públicas com financiamento limitado. Enquanto substituto dos omnipresentes posters e placares estáticos, ecrãs digitais permitem às universidade simplificar e unificar a comunicação com os estudantes, professores e visitantes. Anúncios e notícias sobre atividades no campus podem ser apresentados em tempo real juntamente com horários de aulas de forma a manter estudantes e professores em dia mais eficazmente. Mais importante ainda, o uso de sistemas de gestão de conteúdos com base na cloud simplifica e agilizar em muito a gestão da comunicação.A capacidade de controlar toda a rede de ecrãs nas instalações e ao mesmo tempo adaptar os conteúdos a cada ecrã com base em localização e audiência permite fazer chegar a informação mais relevante a cada audiência o mais rapidamente possível, e eliminar-las quando deixarem de ser aplicáveis. Por exemplo, o anúncio de um workshop para alunos de determinada licenciatura poderia ser divulgado apenas em ecrãs junto às salas de aula nas quais as respetivas disciplinas são lecionadas, e programado para ser retirado logo que terminasse o período de inscrição. O valor acrescido desta eficiência torna-se ainda mais evidente em universidades com múltiplos campus, apresentando-se como uma solução flexível e cost-effective que pode, numa única implementação, agilizar os processos de comunicação que, muitas vezes, requerem um enorme investimento de tempo e mão de obra para planear e levar a cabo. O digital signage pode também ser complementada com outras plataformas tecnológicas para entregar os conteúdos diretamente nos dispositivos móveis dos alunos e professores. Há também a questão do engagement, que desempenha um papel importante em comunidades de ensino. Ao colocar ecrãs digitais em áreas comuns pode ajudar a criar interesse e impulsionar o envolvimento dos alunos ao, por exemplo, dar as boas vindas a recém-chegados, reconhecer os êxitos de alunos, partilhar vídeos de eventos, etc. Juntando a isto a capacidade de adaptar o conteúdo a localizações específicas, estas mensagens podem ajudar a criar um sentimento de pertença, impulsionando o envolvimento dos alunos na vida académica. A isto pode-se também juntar uma componente de social media, permitindo partilhar publicações – devidamente aprovadas – associadas a determinada hashtag criada para o efeito. Assim, cria-se uma plataforma na qual os alunos se podem fazer ouvir de forma pessoa, seja para partilhar notícias, opiniões, avisos ou simples comentários, incentivando a participação através da gratificação instantânea de poderem ver as suas publicações aparecer nos ecrãs, contribuindo ainda mais para um sentido de comunidade. A georeferenciação é uma das aplicações mais tradicionais do digital signage, e esta é uma área na qual se vem revelar particularmente útil. Por um lado, simplifica uma parte importante da integração de novos alunos – não falando na orientação de visitantes –, mas a sua utilidade não acaba a familiarização com as instalações. A cada novo semestre, todos os alunos precisam de memorizar novos horários e salas de aula associadas, problema facilmente resolvido pela disponibilização desta informação em quiosques interativos em zonas comuns. Neste contexto vem também a gestão de salas, um enorme desafio para muitas universidades por estar dependente de horários de aula em mudança constante, agendamento de marcações e, caso envolvam equipamento especializado ou materiais perigosos, a disponibilidade de supervisores – toda uma gestão que em muitas instituições ainda é feita a papel e caneta, através de email ou presencialmente, e que, por ser estática, significa que muitas vezes uma sala é dada como ocupada quando a pessoa que a reservou acabou por não comparecer. Ao associar funcionalidades de calendarização ao sistema de digital signage, a calendarização passa a ser feita de forma centralizada e flexível, evitando equívocos e, com uma função de check-in, garantindo que a sala é dada como disponível caso a pessoa que a agendou não compareça dentro de determinado período de tempo. Também é possível expor horários de disponibilidade nos quiosques e ecrãs de zonas comuns de forma a facilitar a consulta por parte dos alunos. Por último, a segurança é uma prioridade de topo em quaisquer instalações com um fluxo constante de grandes quantidades de pessoas, em particular, como acontece com muitas universidades, se o acesso for livre. Em caso de emergência, a capacidade de fornecer informações cruciais como instruções de evacuação, zonas de perigo e medidas de segurança é vital. Por exemplo, em caso de incêndio, cada ecrã poderia indicar imediatamente e de forma clara a direção da saída de emergência mais próxima, alertar as pessoas para protegerem as vias respiratórias e indicar as zonas do edifício a evitar.
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