Na semana em que se celebra o Dia Mundial da Eficiência Energética, a APFM dá exemplos de como reduzir o consumo energético através do ajuste de comportamentos e do uso da IoT
O consumo de energia dos edifícios, incluíndo todo o seu ciclo de vida, representa 36% do consumo de energia em todo o mundo e cerca de 40% das emissões diretas e indiretas de dióxido de carbono. Para quem dirige uma organização, ser consciente em termos ambientais representa um diferencial positivo em termos de marca e de comunicação, bem como um potencial aumento de margem imediata e uma redução de risco face a futuras flutuações no custo da energia. Segundo a APFM (Associação Portuguesa de Facility Management) o principal consumo de energia vem da regulação de temperatura, essencialmente em geografias ou alturas do ano em que as temperaturas são mais extremas, o que exige ainda mais dos equipamentos ao serem solicitados para equilibrar as temperaturas exteriores com uns amenos 22 a 24 graus Celsius no interior. A existência de um conjunto de equipamentos elétricos cada vez maior e cada vez mais conectados aumenta também o consumo de energia. Cada ocupante de um edifício ou espaço comercial carrega diariamente um tablet, um telefone, uma câmara ou um portátil, que são adicionados aos equipamentos do próprio espaço. A tipologia de serviços ao dispor dos utilizadores dos edifícios tal como postos de carregamento para veículos elétricos, balneários, lavandarias, piscinas aquecidas e food courts, abertos em horário alargado ou mesmo 24h por dia são também em si impulsionadores do aumento de utilização de energia. Mas como é que se pode tentar diminuir os consumos quando somos cada vez mais dependentes de energia? A APFM sugere que se aborde o problema a partir de três perspetivas: 1. Influenciar o comportamento das pessoas
2. Utilização da Internet of Things
3. Medidas técnicas
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