Fundada em 2017, a tecnológica nacional tem como missão tornar os edifícios mais autónomos, confortáveis, eficientes e sustentáveis.
A Bandora, startup portuguesa na área da transformação digital e energética de edifícios, quer revolucionar a gestão energética em smart buildings através da utilização de inteligência artificial. Fundada em 2017 por Márcia Pereira, a empresa tem como missão tornar os edifícios mais autónomos, confortáveis, eficientes e sustentáveis. Para 2024, quer multiplicar a sua faturação por 10 vezes, pretendendo atingir 300 edifícios até ao final do ano. Para suportar este crescimento e expansão, a Bandora está a contratar em diversas áreas, desde equipas técnicas a especialistas em Marketing. "Estamos entusiasmados com o impacto que a Bandora está a ter no setor da gestão energética em smart buildings. Acreditamos que a tecnologia pode impulsionar a eficiência e a sustentabilidade, e estamos comprometidos em oferecer soluções inovadoras que tornem os edifícios mais autónomos, confortáveis e eficientes. Estamos ansiosos para continuar a liderar esta revolução energética e a expandir o nosso alcance para beneficiar ainda mais clientes em todo o mundo.” revela Márcia Pereira, CEO da Bandora. Com soluções personalizadas para diferentes tipos de edifícios e foco principal no mercado B2B, o objetivo é resolver os problemas onde são mais acentuados, como em edifícios comerciais, cadeias de fast food e hotéis, onde o potencial de economia de energia é elevado e existe repetibilidade, o que facilita a aplicação da solução da Bandora. A empresa já estabeleceu parcerias com grandes clientes nos diversos setores onde conta já com casos de sucesso notáveis. Até ao momento, já otimizou 16.500 m2, com uma poupança máxima de 70% no consumo de energia do ar condicionado. A Bandora desenvolveu uma combinação única de tecnologias de AI (Machine Learning e Otimização), simulação tridimensional de edifícios aliada a uma elevada expertise no domínio do Conforto Térmico. A empresa destaca-se assim no mercado pois além de oferecer uma solução inovadora e diferenciada para a gestão energética de edifícios - - permitindo torná-los sustentáveis em apenas 96 horas -, combina tecnologia de ponta, foco no cliente e um modelo de negócio flexível “saving as a service” que permite partilhar 50% da poupança de energia obtida com o cliente. A Bandora assegurou o seu primeiro financiamento em fevereiro de 2020, através de um projeto no âmbito do Portugal 2020. A empresa foi também uma grande aposta do investimento público, incluída numa agenda mobilizadora no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com um investimento de 1.7 milhões de euros que ajudou a cobrir as despesas de investigação e desenvolvimento, bem como a equipa técnica. Recentemente, a empresa fechou uma ronda de investimento privado de 1.5 milhões de euros. Com a ambição de se tornar líder em soluções de otimização energética para smart buildings, a Bandora planeia expandir internacionalmente para novos mercados internacionais, marcando já presença no mercado espanhol e no Brasil, além de ter iniciado provas de conceito nos Emirados Árabes Unidos. Em termos de impacto ambiental, a empresa pretende atingir a marca de 1500 edifícios até 2026, o que resultaria numa poupança mínima de 200 GWh de energia - equivalente à capacidade de captura de CO2 de meio milhão de árvores. |