Quem passa por Times Square, Nova Iorque, irá poder ver o novo sistema de conteúdo para os ecrãs LED na sede do Morgan Stanley, na Broadway.
Um local icónico como Times Square, já conhecido por este tipo de tecnologia, está agora a reinventar-se a partir de instituições como o banco Morgan Stanley e o Bank of America, e também a partir de marcas contemporâneas como a Tate Gallery e o Lincoln Center de Nova Iorque. As empresas com uma visão mais futurista e acesso a grandes ecrãs e dados interessantes, estão a conseguir transformar a digital signage numa plataforma de comunicação dinâmica.
Este progresso para a arte de dados aconteceu através da combinação de código em tempo real, C++, OpenGL e Web APIs, que promove novas formas de interpretar os dados de uma empresa e apresentá-los ao estilo de Hollywood. O resultado que se obtém é um conjunto de gráficos dinâmicos, ao vivo, que se dedicam a entreter e educar.
Verifica-se que o que está a acontecer é o casamento de estruturas da “velha guarda” com a criatividade da próxima geração.
Esta tecnologia não se limita apenas a instituições de arte e bancos: em aeroportos ou jardins zoológicos, pode ser implementada uma estratégia de recolha de dados de modo a obter uma visualização dinâmica dos mesmos.
Ao representar uma estratégia de negócios para as instituições, esta nova forma de arte poderá definir um canal de marketing, tal como os cartazes nos outdoors, mas com o benefício adicional de causar inúmeras sensações a quem passa.
A oportunidade de atualizar os monitores da sede da Morgan Stanely foi uma grande oportunidade, e um desafio, para a equipa da Framestore, liderada por Robin Carlisle, diretor, e Jonny Dixon, produtor.
"O Morgan Stanley estava à procura de um parceiro criativo para trabalhar com a Bloomberg e oferecer algo novo aos seus monitores de LED", refere Jonny Dixon. “A sua configuração anterior estava em vigor há mais de 20 anos e, embora o ticker âmbar fosse bastante conhecido, a tecnologia não lhes permitia mostrar conteúdo fresco e atraente. Em Times Square, em especial, há uma necessidade de permanecer fresco e relevante ".
Para o diretor criativo da Framestore Labs, Robin Carlisle, este setor foi um passo importante. “Sabíamos que tínhamos de oferecer algo inovador. O setor financeiro é uma área interessante para nós, porque, estas não são, tradicionalmente, as empresas criativas. Descobrimos que o Morgan Stanley fora muito aberto às nossas ideias e bastante claro sobre o que representa.” |