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Europa e América do Norte têm já 10,6 milhões de habitações inteligentes

Europa e América do Norte têm já 10,6 milhões de habitações inteligentes

A empresa sueca Berg Insight publicou recentemente um estudo segundo o qual o número de casas inteligentes na Europa e na América do Norte terá chegado aos 10,6 milhões em 2014. O mercado norte-americano registou mesmo um crescimento na ordem dos 70% no ano passado, apresentando 7,9 milhões de smart homes por si só

O valor atrás referido corresponde alegadamente a cerca de 6% de todas as habitações desta região, colocando a América do Norte como o mais avançado mercado de casas inteligentes do mundo. O forte crescimento registado deverá manter-se nos próximos anos e elevar o número de smart homes nos Estados Unidos e no Canadá para os 38,2 milhões em 2019 – 28% de todos os fogos dos dois países.
O mercado europeu encontra-se dois a três anos atrás da América do Norte em termos de tanto de penetração como de maturidade: no final do ano passado existiam 2,7 milhões de casas inteligentes na Europa – estimando-se que o mercado desta evolua a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 61% ao longo dos próximos cinco anos e alcance os 29,7 milhões de unidades, ou 13% das habitações europeias, em 2019.
Entre os produtos com maior sucesso no setor das smart homes estão por exemplo os termostatos inteligentes, os sistemas de segurança, as lâmpadas inteligentes, as câmaras ligadas em rede, e os sistemas áudio multi-sala de empresas como a Nest, a Ecobee, a eQ-3, a ADT, a Vivint, a Philips, a LIFX, a D-Link, ou a Sonos. As soluções altamente orientadas deste tipo – ou seja, produtos que foram desenhadas com uma funcionalidade específica – ultrapassaram as vendas de sistemas mais genéricos por um fator de seis para um em 2014, e representam atualmente 59% das receitas do já referido mercado de casas inteligentes na Europa e na América do Norte. Tais soluções, designadas como point solutions, não tinham anteriormente uma capacidade de interoperabilidade – levando muitas vezes os clientes a optarem por infraestruturas domésticas com múltiplas funções.
Lars Kurkinen, analista sénior da Berg Insight, declarou que “diversas iniciativas novas, entre elas o HomeKit da Apple, o AllJoyn da AllSeen Alliance, o Works with Nest, e o serviço IFTTT irão alterar tal panorama, de modo que os utilizadores podem começar com uma point solution e depois evoluir para um sistema global através da simples adição de produtos compatíveis”. Esta tendência nova deverá permitir que um número maior de pessoas sinta os benefícios de um serviço integrado numa fase mais inicial, catalisando assim o desenvolvimento de todo o mercado.

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