A Galp apresentou na Web Summit a sua plataforma de inovação aberta Upcoming Energies, que visa acelerar a transição energética através de múltiplas iniciativas colaborativas.
A Galp apresentou na Web Summit a sua plataforma de inovação aberta Upcoming Energies, que visa acelerar a transição energética através de múltiplas iniciativas colaborativas. Esta nova plataforma, anunciada hoje no Web Summit pelo CEO da empresa Andy Brown e pela equipa de inovação da Galp, vem desafiar toda a comunidade a juntar-se à empresa portuguesa na criação de um ecossistema fiável e eficiente onde clientes, start-ups, fornecedores, universidades, parceiros de I&D+I e investidores irão trabalhar de uma forma colaborativa para acelerar a transição energética. O principal objetivo é o de alavancar e impulsionar o investimento em inovação para a clara missão da Galp de alcançar a neutralidade carbónica até 2050. A Upcoming Energies fará parte da regeneração da Galp, que se baseia numa alocação de capital em inovação e I+D+I estimado em 180 milhões de euros até 2025. A Upcoming Energies será construída sob múltiplas iniciativas durante 2022, incluindo parcerias, programas educacionais, programas de aceleração e investimento em start-ups emergentes que desenvolvam novas soluções digitais e de transformação energética. Através da Upcoming Energies, start-ups, scale-ups, empresas, universidades, investidores e outros parceiros podem partilhar sua visão e as suas soluções e receber apoio da Galp para desenvolvê-las, validá-las e escalá-las, com a missão principal de acelerar a transição energética para a neutralidade de carbono que a companhia portuguesa quer alcançar. Além disso, a nova plataforma abrirá o acesso à rede da Galp em 10 países (clientes, parceiros, fornecedores), conectando um ecossistema global de inovação em transição energética, orientação especializada e resposta a cada passo do caminho. Com uma abordagem global e através da presença transatlântica da Galp, a plataforma será desenvolvida em Portugal e no Brasil, juntando assim os ecossistemas de inovação de ambos os países lusófonos. “A Galp tem objetivos ambiciosos para impulsionar a Transição Energética, queremos acelerar e construir o futuro com uma abordagem colaborativa sistemática e sistémica, uma abordagem que reúne tecnologia de ponta e talento para nos ajudar a alcançar estas metas ambiciosas", disse Andy Brown, CEO da Galp.
Uma atualização da estratégiaA Galp pretende acelerar o seu negócio através da transição energética, continuando a crescer a partir de um dos portfólios mais eficientes da indústria, enquanto transforma progressivamente as suas atividades em alinhamento com a transição energética. A estratégia assenta num quadro claro de alocação de capital, com um plano de investimento rigoroso, capaz de proporcionar tanto o crescimento do cash flow como uma remuneração competitiva aos acionistas. Até 2030, a Galp pretende ter uma carteira global mais eletrificada, diversificada e descarbonizada, oferecendo aos acionistas uma combinação de crescimento a longo prazo e oportunidades de valor no sector da energia. Mais recentemente, Galp anunciou que entrou no negócio brasileiro de energias renováveis com a aquisição de 594 MWp de capacidade solar e também um acordo com o Banco Europeu de Investimento que irá dotar Galp com 732 milhões de euros para promover a ação climática e a coesão social em Espanha e Portugal.
O caminho de descarbonização de GalpA estratégia da Galp incorpora um compromisso com a descarbonização progressiva das suas operações e das vendas dos seus clientes. A empresa está empenhada em alcançar a neutralidade carbónica até 2050, e a trajetória de descarbonização já está em curso com objetivos intermédios até 2030. Estes objetivos são: Reduzir as emissões absolutas das operações em 40%; Reduzir o Índice de Intensidade de Carbono (baseado na produção) em 40%;Reduzir o Índice de Intensidade de Carbono (baseado nas vendas) em 20%. |