A segunda de três plataformas flutuantes partiu em dezembro do porto de Ferrol, Galiza, até seu destino final a 20 km da costa portuguesa. Uma vez operacional, o parque terá a capacidade instalada de 25 MW
O Windfloat é um projeto pioneiro a nível mundial com o objetivo de explorar o potencial eólico em águas com mais de 40 metros de profundidade. O projeto assenta num trio de plataformas flutuantes, semelhantes às plataformas de de extração de petróleo e gás natural, nas quais assentam turbinas eólicas com vários MW de capacidade de produção. A segunda das três plataformas que compõem o projeto deixou em dezembro o porto galego de Ferrol para seu destino final, a 20 km da costa de Viana do Castelo. A estrutura compreende uma plataforma flutuante e a maior turbina eólica já instalada numa estrutura flutuante. Uma vez operacional e com capacidade instalada de 25 MW, o parque eólico poderá gerar energia suficiente para abastecer o equivalente a 60.000 utilizadores por ano. O projeto, fruto da joint venture internacional WindPlus, é coordenado pela EDP Renováveis, juntamente com parceiros como a Repsol, a Principle Power, empresa que desenvolveu a tecnologia, e a Vestas, maior fabricante mundial de turbinas eólicas. Este projeto – que será o primeiro parque eólico no mar português e o primeiro parque eólico offshore flutuante na Europa Continental – está em desenvolvimento desde 2011, tendo sido todo o processo de construção da fundação e instalação do projeto realizado em Portugal. Ao chegar ao local do projeto, a nova plataforma flutuante será instalada próxima da primeira, com as mesmas dimensões: 30 metros de altura e 50 m de distância entre cada coluna. A terceira plataforma, assim que chegar ao local, marcará a finalização da construção. O transporte das três estruturas flutuantes do WindFloat Atlantic é um marco em si, pois evita a necessidade de rebocar embarcações projetadas especificamente para este processo e possibilita a fácil replicação do projeto noutras localizações. |