Segundo o estudo "The Art of Customer-Centered Artificial Intelligence: How Organizations Can Unlock the Full Potential of Artificial Intelligence in the Customer Experience", mais de metade dos clientes têm interações diárias com organizações habilitados pela IA, um aumento significativo de 21% face a 2018
O relatório, "The Art of Customer-Centered Artificial Intelligence: How Organizations Can Unlock the Full Potential of Artificial Intelligence in the Customer Experience", revela os fatores que têm contribuído significativamente para a adoção da Inteligência Artificial entre as organizações, incluindo o aumento da confiança das empresas na IA, aumento das interações de IA semelhantes a humanos, preocupações acrescidas dos clientes decorrentes da COVID-19 e o número de organizações que intensificam as suas implementações de IA. A COVID-19 acelerou a adoção de sistemas baseados em inteligência artificial não-toque, como assistentes de voz e reconhecimento facial. Mais de três quartos dos clientes (77%) esperam aumentar o uso de interfaces contactless para evitar interações diretas com humanos ou ecrãs táteis durante a COVID-19, e 62% continuarão a fazê-lo mesmo após o COVID. Estes números são ainda maiores em países como a Alemanha (73%) e o Brasil (71%). As organizações reconhecem também o facto de as interfaces contactless estarem a tornar-se parte integrante da experiência do cliente num mundo consciente da saúde e da segurança: 75% acreditam que o crescente apetite do cliente por práticas sem contacto persistirá mesmo no mundo pós-pandemia. Do ponto de vista setorial, a Indústria Automóvel (64%) e o Setor Público (62%) destacam-se como as que têm melhor desempenho. O uso generalizado de interfaces de voz no carro explica a posição dominante do automóvel, em parte. A confiança foi identificada como uma área de melhoria em 2018 e as mais recentes pesquisas revelam que as organizações têm feito grandes progressos nesta área. Mais de dois terços (67%) dos clientes dependem de recomendações e sugestões personalizadas fornecidas por interações ativadas pela IA. Além disso, quase metade dos clientes (46%) consideram as interações via IA fiáveis, contra 30% em 2018, enquanto a proporção de clientes que dizem não confiar a segurança e privacidade dos seus dados pessoais nas máquinas caiu para 36%, abaixo dos 49% de 2018. As organizações também fizeram progressos nas interações de IA humanas. No total, 64% dos clientes acreditam que as suas interações com a IA são mais humanas (contra 48% em 2018). As organizações têm tentado conscientemente desenvolver características semelhantes ao homem em aplicações de IA, e cerca de 72% das organizações concordaram que estão a tentar ativamente tornar as suas interações de IA mais humanas. |