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CES 2023: Bosch apresenta estudo de tendências

CES 2023: Bosch apresenta estudo de tendências

Apresentado no CES 2023, de 5 a 8 de janeiro, o relatório Bosch Tech Compass 2023, estudo de mercado representativo, realizado em sete países em todo o mundo, explora de que forma pode a humanidade responder à procura por energia sustentável e economicamente acessível

Crise energética e mudança climática: a questão que está na ordem do dia é de que forma pode a humanidade responder à procura por energia sustentável e economicamente acessível. Esta questão é evidenciada pelo Bosch Tech Compass 2023, um estudo de mercado representativo, realizado em sete países em todo o mundo. Os resultados deste estudo são apresentados durante a CES em Las Vegas (5 a 8 de janeiro de 2023)

 

Tecnologias sustentáveis e sucesso económico

A grande maioria dos entrevistados concordam com o potencial económico de soluções e produtos sustentáveis: 82% acreditam que quanto mais uma empresa se comprometer com tecnologias sustentáveis, mais sucesso económico terá no futuro. Essa visão é mais prevalente no Brasil e na Índia (ambos com 87%); em comparação, é menos dominante nos Estados Unidos (73 %). Quando se trata do compromisso da comunidade empresarial com a ação climática, a pesquisa sugere que ainda há espaço para melhorias: mais de metade dos entrevistados (58%) é da opinião que apenas uma minoria das empresas está seriamente comprometida com a sustentabilidade no momento.

“Combater as mudanças climáticas é a maior tarefa de nossa Era. As pessoas estão certas em esperar que as empresas forneçam soluções técnicas para esses problemas. A Bosch está a enfrentar esse desafio e está firmemente comprometida com tecnologias promissoras, como a eletrólise de hidrogénio”, afirma Dr. Stefan Hartung, presidente do conselho de administração da Bosch.

 

Combater as alterações climáticas com diferentes tecnologias

Muitas partes do mundo estão a mudar para a energia renovável, mas as pessoas em todo o mundo ainda estão relutantes em abandonar completamente a energia nuclear e os combustíveis fósseis, como o gás e o petrólo. Um total de 62% dos entrevistados é a favor da promoção da energia solar, enquanto 44% deseja ver esforços para promover tecnologias de energia eólica.

No entanto, essas opiniões diferem consoante o país. Na China (36%) e na França (31%), o apoio à promoção da tecnologia de energia nuclear ainda é comparativamente forte (23% globalmente). As pessoas nos Estados Unidos (petróleo: 21%, gás: 24%) e na Índia (petróleo: 22%, gás: 23%) continuam significativamente mais comprometidas com as tecnologias de petróleo e gás do que em outros países (números globais: petróleo: 14%, gás: 15%). Pelo contrário, na Alemanha, há pouco desejo pela energia nuclear (13%) e combustíveis fósseis (petróleo: 4%, gás: 8%) – muitos alemães rejeitam a energia fóssil e favorecem a expansão da energia solar e eólica (solar: 63%, vento: 50%), bem como hidrogénio (51%).

 

A confiança na tecnologia está a crescer

O Tech Compass mostra que, num mundo cercado de incertezas, a confiança na tecnologia cresceu comparativamente ao ano anterior. Em todo o mundo, 75% das pessoas entrevistadas acreditam que o progresso tecnológico pode tornar o mundo um lugar melhor (2022: 72%). Além disso, 83% dos entrevistados acreditam que a tecnologia é a chave para combater as alterações climáticas (2022: 76%). “A digitalização pode desempenhar um papel especial na sustentabilidade”, afirma Hartung. “Estamos a investir no desenvolvimento e expansão de novas tecnologias promissoras, com foco em sustentabilidade, mobilidade e Indústria 4.0.”

 

Mobilidade no metaverso

Além da sustentabilidade, o Tech Compass apresenta também informações interessantes sobre outras questões – como o metaverso. Nesse mundo virtual, onde as pessoas interagem como avatares num espaço tridimensional modelado na realidade, a mobilidade também terá um papel: 43% dos entrevistados afirmar imaginar-se a comprar um carro para o metaverso. O interesse e a vontade de fazê-lo são especialmente altos na China (75%) e na Índia (69%). E embora os entrevistados no Brasil (47%), nos Estados Unidos (33%) no Reino Unido (30%), na Alemanha (26%) e na França (23%) ainda estejam um pouco mais céticos, os números mostram que o desejo de ter um carro existe não apenas no mundo real, mas também na realidade virtual.

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