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Em 2016 haverá 1,6 mil milhões de dispositivos conectados nas Smart Cities

Em 2016 haverá 1,6 mil milhões de dispositivos conectados nas Smart Cities

De acordo com dados da Gartner, tal resultará num aumento de 39 por cento em comparação com o ano corrente

As aplicações de negócio que estão a alimentar o crescimento da IoT em edifícios comerciais são geridas através de sistemas de informação internos que conduzem operações de gestão, particularmente em torno da eficiência energética e ambientes de serviços centrados no utilizador.

“Os edifícios comerciais inteligentes serão os maiores utilizadores da IoT até 2017, seguindo-se as casas inteligentes, que irão liderar com mais de um milhão de equipamentos conectados em 2018”, refere Bettina Tratz-Ryan, vice presidente de research da Gartner.

Em 2016, a comercialização de câmaras de segurança e webcams, assim como LEDs indoor, irão conduzir a um crescimento total que irá representar 24 por cento do mercado da IoT para as smart cities.

Segundo a Gartner, a implementação da IoT em edifícios comerciais continuará a crescer a um ritmo acelerado nos próximos anos e essa velocidade permitirá atingir valores significativos em 2018.

Nas casas inteligentes, as aplicações de consumo, que estão a aumentar o seu crescimento, são as smart TV, lâmpadas inteligentes e várias ferramentas de automatização para a casa como termóstatos inteligentes, sistemas de segurança e dispositivos de cozinha.

As casas inteligentes irão, desta forma, representar 21 por cento da utilização total da Internet of Things nas smart cities em 2016, registando o seu maior aumento durante os próximos cinco anos, prevê a Gartner.
Na Conferência dedicada às alterações climáticas e sustentabilidade, das Nações Unidas, que decorreu em Paris, diversas cidades comprometeram-se com metas ambientais para reduzir as emissões de gases de efeito de estufa e melhorar os padrões ambientais.

“Com base em dados recolhidos através de sensores, as smart cities podem interagir com os seus residentes e com as empresas, criando um ambiente colaborativo”, refere Benitta Tratz-Ryan.

Em Singapura já se verifica a existência de sensores em diversas paragens de autocarro que conseguem identificar as diferentes necessidades de cada indivíduo. Os autocarros, por exemplo, são anunciados atempadamente de modo a que os idosos tenham tempo suficiente para se deslocarem à paragem.

Outro exemplo são as cidades Málaga e Madrid, onde existem sensores ambientais colocados em bicicletas e em carros dos correios que registam a poluição que está no ar, e colocam esses dados num portal Web acessível ao público.
“Deste modo, os cidadãos podem contribuir de forma ativa para o desenvolvimento estratégico da sua cidade”, acrescenta Benitta Tratz-Ryan.

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