As aplicações de negócio que estão a alimentar o crescimento da IoT em edifícios comerciais são geridas através de sistemas de informação internos que conduzem operações de gestão, particularmente em torno da eficiência energética e ambientes de serviços centrados no utilizador.
“Os edifícios comerciais inteligentes serão os maiores utilizadores da IoT até 2017, seguindo-se as casas inteligentes, que irão liderar com mais de um milhão de equipamentos conectados em 2018”, refere Bettina Tratz-Ryan, vice presidente de research da Gartner.
Em 2016, a comercialização de câmaras de segurança e webcams, assim como LEDs indoor, irão conduzir a um crescimento total que irá representar 24 por cento do mercado da IoT para as smart cities.
Segundo a Gartner, a implementação da IoT em edifícios comerciais continuará a crescer a um ritmo acelerado nos próximos anos e essa velocidade permitirá atingir valores significativos em 2018.
Nas casas inteligentes, as aplicações de consumo, que estão a aumentar o seu crescimento, são as smart TV, lâmpadas inteligentes e várias ferramentas de automatização para a casa como termóstatos inteligentes, sistemas de segurança e dispositivos de cozinha.
As casas inteligentes irão, desta forma, representar 21 por cento da utilização total da Internet of Things nas smart cities em 2016, registando o seu maior aumento durante os próximos cinco anos, prevê a Gartner.
Na Conferência dedicada às alterações climáticas e sustentabilidade, das Nações Unidas, que decorreu em Paris, diversas cidades comprometeram-se com metas ambientais para reduzir as emissões de gases de efeito de estufa e melhorar os padrões ambientais.
“Com base em dados recolhidos através de sensores, as smart cities podem interagir com os seus residentes e com as empresas, criando um ambiente colaborativo”, refere Benitta Tratz-Ryan.
Em Singapura já se verifica a existência de sensores em diversas paragens de autocarro que conseguem identificar as diferentes necessidades de cada indivíduo. Os autocarros, por exemplo, são anunciados atempadamente de modo a que os idosos tenham tempo suficiente para se deslocarem à paragem.
Outro exemplo são as cidades Málaga e Madrid, onde existem sensores ambientais colocados em bicicletas e em carros dos correios que registam a poluição que está no ar, e colocam esses dados num portal Web acessível ao público.
“Deste modo, os cidadãos podem contribuir de forma ativa para o desenvolvimento estratégico da sua cidade”, acrescenta Benitta Tratz-Ryan. |