De acordo com a Gartner, a inteligência artificial não deve ser apenas uma competência técnica, mas sim um papel organizacional para os líderes financeiros
Para construir uma organização financeira orientada por Inteligência Artificial (IA) para o futuro, será necessária uma combinação de competências técnicas e de negócios que muitas equipas financeiras ainda não possuem. Os analistas da Gartner discutiram as novas funções e conjuntos de competências com foco em IA que os líderes financeiros vão precisar de incorporar nas suas equipes, a importância de manter as pessoas informadas ao utilizar soluções baseadas em IA e outras práticas recomendadas de IA durante a conferência Gartner CFO & Finance Executive. “Estamos a ver uma mudança profunda na forma como as equipas financeiras trabalham com base na utilização acelerada da IA para ajudá-las a lidar com o aumento da complexidade das suas atividades diárias e a se tornarem mais produtivas”, referiu Mark D. McDonald, senior director analyst da Gartner Finance Practice. “Assim como qualquer tecnologia disruptiva ao longo da história, a IA inevitavelmente irá deslocar e substituir algumas funções e competências, mas novas funções, competências e oportunidades também vão surgir”. “As principais equipas financeiras vão aprender a posicionar as ferramentas e soluções orientadas por IA como colegas de trabalho que os ajudam a realizar melhor os seus trabalhos. Utilizar a IA como colega de trabalho em vez de substituto também garante que os líderes financeiros evitem delegar responsabilidades a máquinas que deveriam pertencer a uma pessoa”, acrescenta. Para o futuro, os analistas da Gartner esperam que as equipas financeiras pareçam mais com organizações de desenvolvimento de software e os líderes financeiros devem começar a introduzir aspetos deste paradigma para alterar as suas equipas. |