Um cluster académico industrial norueguês iniciou o projeto Pilot-T, com o objetivo de acelerar a implementação de um sistema efetivo de gestão de tráfego aéreo não tripulado que permita a mudança de uma lógica de transporte terrestre com combustíveis fósseis para uma infraestrutura aérea não tripulada
O projeto, designado Pilot-T, vai estudar a definição dos corredores aéreos para voos não tripulados, a integração de diversos sensores eletrónicos e óticos no sistema, as necessidades de comunicação, a integridade e a segurança, assim como modelos reais de HMI. A conclusão do projeto está prevista para 2021. A Indra, através da sua filial norueguesa Navia, vai implementar um sistema de estrutura UTM no Andøya Space Center, no norte da Noruega, onde se realizará a qualificação e certificação do sistema. A Universidade do Sudeste contribuirá com uma análise qualitativa e quantitativa dos fatores humanos implicados no estabelecimento e manutenção do tráfego aéreo não tripulado habitual. A Autoridade Norueguesa de Aviação Civil participa no projeto para garantir que se incluem os aspetos reguladores dos voos não tripulados e será um interlocutor para a qualificação e a certificação da solução. Os parceiros do projeto também querem incluir os Fornecedores de Serviços de Navegação Aérea neste projeto para garantir a integração efetiva com a gestão do tráfego aéreo tripulado. O diretor de Desenvolvimento de Negócio da Indra, Ingolv Bru, refere que "Um sistema de transporte eficiente feito maioritariamente por drones poderia reduzir até 25% as emissões de CO2. Mas, para atingir este objetivo, é crucial um sistema de gestão seguro e eficiente para o tráfego de drones em ambientes urbanos. Este projeto vai contribuir para acelerar a definição de um sistema UTM qualificado”. A Indra colabora no projeto como parceiro tecnológico, líder em UTM, que lançou o Indra Air Drones, o conjunto de soluções mais avançadas para gerir o tráfego aéreo não tripulado no espaço aéreo de baixa altitude (abaixo dos 150 metros) em cidades, regiões e países. A empresa também trabalha com a aliança europeia público-privada SESAR JU, que tem como objetivo transformar o tráfego aéreo, em algumas das principais demonstrações de voo de drones a partilhar o mesmo espaço aéreo com aeronaves convencionais. O projeto será cofinanciado com um subsidio da Innovation Norway, um organismo do governo norueguês para inovação e desenvolvimento da indústria norueguesa, no âmbito do programa Pilot-T. O objetivo deste projeto é garantir uma melhor interação e transferência de conhecimento entre investigação e empresa para implementar novas tecnologias o mais rapidamente possível. A Universidade do Sudeste (USN) é a universidade mais moderna da Noruega e a quarta mais grande do país em número de alunos. O AUTOSTRIP é um projeto de desenvolvimento estratégico para Sistemas Autónomos dentro do Transporte e Processos Industriais (Autonomous Systems within Transport and Industrial Processes). O projeto cobre sistemas de drones e de controlo para além de sistemas autónomos em sistemas de transporte marítimo, terrestre e por comboio.
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