A Vodafone, a MEO e a NOS apresentaram ao Governo um plano conjunto para minimizar a propagação e os impactos negativos do COVID-19 em Portugal, incluindo o reforço dos serviços, promoção do teletrabalho e apoio à comunidade
No âmbito do atual Estado de Emergência decretado pelo Presidente da República, no qual os cidadãos são chamados a permanecer em casa, as empresas de telecomunicações têm uma especial responsabilidade em garantir, na medida do possível, as condições de bom funcionamento dos serviços de comunicações, em particular a clientes e entidades críticas, bem como a proteção das operações em infraestruturas cruciais. Neste sentido, a MEO, a NOS e a Vodafone decidiram unir esforços e apresentaram ao Governo um plano para minimizar os impactos da pandemia em Portugal, composto por seis eixos de atuação:
Estas medidas apresentadas pelas três operadoras entrarão em vigor por tempo indeterminado e serão revistas e/ou ajustadas em função da evolução da situação.
1. Manter a qualidade de serviço das redes de telecomunicaçõesAssegurar a integridade e continuidade das suas redes e serviços para garantir o bom funcionamento das telecomunicações em Portugal é o principal foco das operadoras. Esta condição é fundamental para que os portugueses possam estar em casa permanentemente e, a partir de casa, possam trabalhar, aprender, manter contactos sociais e entreter-se, por um período cuja duração é ainda incerta. As operadoras têm vindo a reforçar a capacidade das suas redes, de modo a orientar essa capacidade para a geografia onde os utilizadores passaram a estar, mais nas suas residências, e menos nos centros de escritórios e empresariais. As redes já estão dimensionadas para suportar as horas de pico e para responder a um acréscimo de tráfego, nomeadamente residencial, mas é essencial realizar uma utilização responsável da Internet e de acordo com as melhores práticas, de modo a prevenir eventuais congestionamentos das redes e a perturbação dos serviços de telecomunicações essenciais para as comunicações interpessoais, para o ensino e trabalho à distância. As operadoras têm ainda tomado várias medidas no sentido de garantir que as suas equipas estão disponíveis, remotamente sempre que possível, e fisicamente quando estritamente necessário e viável, para assegurar a continuidade das operações e toda a assistência técnica que seja necessária.
2. Assegurar capacidade de rede necessária para funções críticas do EstadoAs operadoras irão assegurar que as funções críticas do Estado mantêm total conetcividade, promovendo um reforço de rede onde seja mais necessário e mantendo um diálogo próximo com o Governo no sentido de, em tempo real, manter e reforçar essa conectividade dentro das condicionantes existentes.
3. Mitigar a propagação do vírusAs operadoras têm vindo a adotar medidas que visam conter a expansão do vírus, com especial destaque para a promoção do teletrabalho constante no ponto 5, mas igualmente no que se refere às atividades de relação com clientes. Nesse contexto, e sem prejuízo das normas legais e, em particular, as vigentes no período de Declaração do Estado de Emergência, as operadoras recomendam fortemente a adoção das seguintes medidas enquanto se mantiver ativo o risco de contágio:
4. Alertar para procedimentos antifraudePerante a atuação de terceiros que indevidamente se intitulam como representantes das três operadoras, a MEO, a NOS e a Vodafone chama a atenção para os procedimentos operacionais que já vigoravam, relembrando que:
5. Contribuir para o incentivo ao teletrabalho nas empresasCom o objetivo de promover o teletrabalho, as operadoras adotaram imediatamente as seguintes práticas (que recomendam às restantes instituições públicas e privadas):
Adicionalmente aconselha-se:
Além do incentivo ao teletrabalho dentro das suas organizações, e de forma a minimizar os impactos que o COVID-19 está a ter na vida dos Portugueses, as operadoras MEO, NOS e Vodafone oferecem por um período de 30 dias 10GB de dados aos seus clientes particulares e empresariais de serviço telefónico móvel.
6. Apoiar a comunidadeAssegurar a manutenção de níveis de conetividade à comunidade é o objetivo primordial das operadoras. Porém, conscientes do impacto radical da mudança do modo de vida, de trabalho e de ensino, resultantes do tempo de crise excecional que vivemos, as operadoras, com o objetivo de minorar as consequências do isolamento, tomaram a decisão, juntamente com a Sport TV, BTV e Eleven Sports, de não cobrar a mensalidade aos clientes. Adicionalmente, como acima identificado, as operadoras anunciaram a oferta de 10GB de dados aos seus clientes de serviço telefónico móvel. Nos esforços de apoio à comunidade escolar as operadoras têm dedicado igualmente especial atenção à utilização da internet que viabilize soluções de ensino online e à distância. As operadoras têm também, através dos canais digitais de contacto, como o SMS e o email, informado e sensibilizado os clientes para que privilegiem a utilização dos canais digitais em detrimento dos canais presenciais. Dependendo da evolução, as operadoras estão ainda a articular medidas de reforço que possam contribuir para que o isolamento social permita, numa fase posterior, o mais rápido regresso à normalidade. |