Nova campanha da Bolt promove melhores hábitos de mobilidade

Com previsões de que o número de carros atinja os 2 mil milhões a nível mundial até 2030, a Bolt, operadora global de mobilidade, decidiu desafiar os seus utilizadores à escala europeia a repensar as suas cidades enquanto extensão dos seus próprios lares; nasceu, assim, a campanha “Feels Like Home”. O objetivo passa por reforçar a mensagem de que as cidades devem ser desenhadas para as pessoas, e não para os carros: estes ocupam mais de 50% do espaço urbano e passam em média 95% do seu tempo útil sem serem usados.

Assim, a Bolt coloca do lado do utilizador o catalisador para esta mudança, dando vida às palavras do urbanista Yoko Alender: "uma boa cidade deve ser uma extensão da nossa casa. Sair de casa deve ser como entrar na nossa sala de estar." A campanha "Feels Like Home" poderá ser observada em formatos diferentes, desde espaços exteriores às redes sociais – onde a plataforma estoniana se aliou ao Snapchat para criar uma nova Lente que dá a cada pessoa o poder de repensar a sua cidade, visualizando espaços urbanos com menos carros em tempo real, utilizando realidade aumentada (AR). Esta tecnologia reconhece os carros estacionados e transforma-os em ambientes construídos para as pessoas, como cafés ao ar livre, ciclovias e espaços verdes, e está disponível para milhões de Snapchatters em todo o mundo, incluindo em Portugal.

Bárbara Costa, responsável de Marketing da Bolt em Portugal, afirma que "durante décadas, as cidades deram prioridade aos automóveis em detrimento dos peões, das bicicletas e das trotinetas. Isto reflete-se na distribuição do espaço nas cidades, onde mais de 60% das áreas urbanas estão reservadas aos automóveis em vez dos peões e das infraestruturas para modos de transporte mais ecológicos. Muitos municípios já se aperceberam disso e estão a afastar-se de uma mentalidade que privilegia o automóvel, construindo ciclovias, apoiando a micromobilidade e transformando os lugares de estacionamento em pequenos parques. Esta campanha é uma chamada de atenção para o facto de as cidades poderem ser melhoradas através da criação de mais espaços para as pessoas, e não para os automóveis."

Um recente inquérito aos consumidores realizado pela consultora McKinsey revelou que quase 50% das pessoas estão dispostas a trocar o automóvel particular por outros meios de transporte na próxima década e quase 30% pretendem utilizar mais a micromobilidade ou a mobilidade partilhada na próxima década. Dados da Bolt confirmam isto mesmo: 63% das pessoas acreditam que a mobilidade partilhada (ride-hailing ou trotinetes e bicicletas elétricas) diminui a necessidade de possuir veículos próprios.

À medida que as populações urbanas crescem e as cidades se debatem com o aumento das emissões e do congestionamento dos transportes, a mobilidade partilhada pode ajudar as pessoas a abandonar a utilização do automóvel particular, aumentando a conectividade com os transportes públicos e satisfazendo as diferentes necessidades de mobilidade das pessoas.

A Bolt começou a operar em Portugal em 2018. Atualmente, o seu serviço TVDE já cobre virtualmente todo o território nacional. No que toca à micromobilidade – trotinetes e bicicletas elétricas – já está presente em 17 cidades ao nível nacional. A Bolt Food encontra-se atualmente disponível na Grande Lisboa, Porto, Braga e Coimbra, e a Bolt Market, um serviço de entrega de mercearias em 15 minutos, em Lisboa.