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Porto será palco para projeto de mobilidade urbana inteligente

Porto será palco para projeto de mobilidade urbana inteligente

A Via Verde e a A-to-Be vão estudar e testar novos conceitos de mobilidade baseados em serviços digitais e soluções que combinem a utilização de transportes públicos com micromobilidade e mobilidade partilhada

A Via Verde e a A-to-Be, empresas do Grupo Brisa, integram o projeto europeu GEMINI “Greening European Mobility through cascading innovation Initiatives” que pretende acelerar o caminho para a neutralidade carbónica na área da mobilidade.

Financiado pela Comissão Europeia, o projeto GEMINI tem uma dotação de 12 milhões de euros e envolve um consórcio com 43 parceiros coordenado pela Urban Electric Mobility Initiative (UEMI).

O objetivo é que os parceiros desenvolvam e testem novas soluções e serviços de mobilidade com impacto significativo na sustentabilidade ambiental, com viabilidade financeira e adesão efetiva dos utilizadores.

A Via Verde e a A-to-Be vão estudar e testar novos conceitos de mobilidade baseados em serviços digitais e soluções que combinem a utilização de transportes públicos com micromobilidade e mobilidade partilhada.

O piloto vai decorrer na cidade do Porto e será um dos oito “Mobility Living Labs” do GEMINI, que conta ainda com Amsterdão, Copenhaga, Helsínquia, Liubliana, Munique, Paris e Turim. Tem a participação direta da Via Verde, A-to-Be e Porto Digital como parceiros do consórcio.

Laura Moura, responsável pela área de investigação e inovação da A-to-Be, revela que “com este projeto vamos desenvolver e testar na cidade do Porto alternativas de infraestrutura de transporte para acomodar novos modos de mobilidade e estudar padrões e comportamentos com altos níveis de segurança, sendo resilientes de acordo com diferentes situações, incluindo grandes eventos que requerem soluções rápidas e eficazes de mobilidade para muitos milhares de pessoas”.

O projeto GEMINI tem uma duração de 42 meses e no final espera-se que todos os pilotos demonstrem reduções de congestão no tráfego, de poluição e de acidentes enquanto promovem a acessibilidade e a inclusão social, tendo ainda como meta atingir um aumento de 25% na quota de novos serviços de mobilidade partilhada na oferta modal face à situação atual. 

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