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Portugueses: autoridades públicas devem limitar os custos dos combustíveis

Portugueses: autoridades públicas devem limitar os custos dos combustíveis

Segundo o Observador Cetelem Automóvel 2023, 1 em cada 2 condutores esperam que as autoridades públicas limitem estes custos, sendo os habitantes das zonas rurais os que mais reivindicam esta medida.

Dada a atual conjuntura marcada pela inflação e o aumento do custo de vida, os condutores esforçam-se por limitar os custos de utilização dos seus veículos, esperando também que as autoridades públicas e as marcas do sector automóvel contribuam para este objetivo. As ações mais esperadas são de carácter financeiro, através da limitação dos custos de combustível. Segundo o Observador Cetelem Automóvel 2023, 1 em cada 2 condutores dos 18 países que participaram neste estudo esperam que as autoridades públicas limitem estes custos, sendo os habitantes das zonas rurais os que mais reivindicam esta medida.

Em Portugal 4 em cada 10 defendem esta intervenção por parte das autoridades. De salientar que, no ano passado, e para aliviar a subida do preço dos combustíveis, o governo criou um mecanismo aplicável no ISP, e que se traduziu numa descida da taxa do IVA de 23% para 13%, e o mecanismo de compensação por via de redução do ISP da receita adicional do IVA, decorrente de variações de preços dos combustíveis.

Ainda no âmbito financeiro, 4 em cada 10 condutores a nível global e em Portugal pretendem que as autoridades públicas reduzam os impostos exigidos aos veículos. Os polacos são os condutores que menos reivindicam esta medida às autoridades públicas respetivas, em contraponto com os brasileiros, que são os mais reivindicativos.

 

Outras soluções para limitar os custos de utilização de um veículo

Além das medidas financeiras, outras medidas são elencadas para limitar os custos de aquisição de um veículo. O desenvolvimento dos transportes públicos é referido por 1 em cada 5 inquiridos a nível global, com os chineses e os americanos a apresentarem posições opostas nesta matéria (31% versus 14%).

Por outro lado, são também propostas ajudas à compra de veículos elétricos, embora com alguma discrepância por países, com Espanha e Alemanha em diferentes posições (31% e 14%). Por cá, 27% dos portugueses gostariam de ver estas duas medidas mais desenvolvidas.

 

E qual o papel das marcas automóvel?

Para fazer face ao aumento do custo de vida, os condutores também consideram que as marcas não devem ficar de braços cruzados. A grande maioria, com 64% dos entrevistados, considera que as marcas devem desenvolver, numa primeira instância, veículos mais eficientes. A segunda medida que mais importa aos inquiridos, com 32%, consiste em produzir veículos mais leves.

A limitação dos custos de distribuição ou a oferta de veículos com menos equipamento recolhe um número significativamente inferior de opiniões favoráveis, o que representa mais um sinal de que toda a energia dos fabricantes deverá ser verdadeiramente direcionada para a produção de veículos com menor consumo de combustível, dado o impacto diário que este exerce na vida dos cidadãos.

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