SMART CITIES
Cidades inteligentes e saúde digital na agenda das PME  portuguesas

Cidades inteligentes e saúde digital na agenda das PME portuguesas

Representantes de várias empresas portuguesas de Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica, estiveram em visita ao País Basco para conhecer os avanços que têm sido feitos na cidade de Bilbao, ao nível do ordenamento urbano e na utilização da tecnologia para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, bem como o investimento que tem sido feito na área da saúde digital

Representantes de várias empresas portuguesas de Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica, estiveram em visita ao País Basco para conhecer os avanços que têm sido feitos na cidade de Bilbao, ao nível do ordenamento urbano e na utilização da tecnologia para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, bem como o investimento que tem sido feito na área da saúde digital.

Os cuidados de saúde digitais em Portugal têm vindo a crescer rapidamente nos últimos anos, especialmente devido à pandemia COVID-19, que acelerou a adoção de tecnologias digitais nos cuidados de saúde.

A digitalização da saúde pode ajudar a melhorar a eficiência, a qualidade e a segurança dos serviços de saúde, permitindo que os médicos e outros profissionais de saúde tenham acesso rápido e fácil a informações de saúde dos pacientes e colaborem mais em tempo real. Além disso, a digitalização da saúde pode aumentar a acessibilidade aos cuidados de saúde, permitindo que as pessoas recebam estes cuidados em locais remotos e reduzindo a necessidade de visitas presenciais aos consultórios médicos.

Portugal tem um ecossistema de arranque vibrante centrado nos cuidados de saúde digitais, com muitas empresas inovadoras a desenvolver soluções em áreas como a telemedicina, dispositivos médicos, e análises de saúde.

Outra das áreas em que várias cidades do país se têm destacado, tem a ver com o conceito de Smartcities, ou cidades inteligentes, em que é utilizada tecnologia de ponta para melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes, otimizar a utilização de recursos e reduzir impactos ambientais negativos. As Smartcities utilizam sensores, redes de comunicação, tecnologias da informação e outros dispositivos inteligentes para coletar dados em tempo real e fornecer informações úteis para a gestão das cidades.

Estas são duas áreas onde as PME ́s portuguesas têm investido fortemente, desenvolvendo tecnologias para aplicação não só no território nacional, como a nível internacional.

A visita realizada ao País Basco serviu também para o estabelecimento de contactos com potenciais importadores de serviços e produtos portugueses, clusters, associações empresariais, com o objetivo de angariar futuros clientes para as PMEs e com instituições científicas de relevo que poderão vir a ser parceiras em projetos futuros.

Importa lembrar que o subsector TICE, em Portugal, tem registado uma significativa expansão e crescente reconhecimento internacional ao longo da última década, existindo atualmente software de fabrico nacional em mais de 90 países.

Registando níveis de dinamismo elevado no emprego, inovação contínua e upgrades em soluções tecnológicas, as empresas nacionais do sector TICE têm vindo a ganhar papel de destaque no mercado internacional, fazendo mais inovação in-house do que a média Europeia.

Um dos exemplos deste crescimento, é o facto de 150 operadores de telecomunicações móveis em todo o mundo usarem soluções portuguesas.

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